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quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Os Desencontros da vida


 
=--=
Eu já fui tudo na vida/
Fui poeta e trovador/
Nas serestas fui cantor/
Tive uma vida florida
Com mulheres preferidas/
Fui bom moço e sedutor/
Dando carinho e amor/
Mas hoje tudo é ao invés/
Já fui tudo que tu és/
Hoje nem sei quem eu sou./
-
A vida dar muitas voltas/
Giro que vai, mas não vem/
Pra trazer quem quero bem/
É isto que dar revolta/
Felicidade não brota/
É tudo fora do passo/
Por isto tudo é fracasso/
Parece até um azar/
Sós mágoas pra lamentar/
Quero chorar e não posso./
-
Não grito porque não posso/
Pra chorar não tenho lágrimas/
Já me afoguei nas mágoas/
Nem pra correr tenho passos/
Tudo que fiz, já não faço/
Minha vida é de aflição
Nem mesmo tenho emoção/
Só me resta ansiedade/
No silêncio da saudade/
Só quem fala é o coração./
-/*/*
Monteiro, 06/06/2008.

//Anizio

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Confraternização na 5ªGRS- Monteiro - 2010

5ª GRS - Motiro - 210
Foi vinte e três de dezembro
Data que vamos lembrar
Um marco em nossa história
Que pra sempre irá ficar
Da confraternização
Movida por emoção
Com muitas lágrimas a rolar.
 -
No discurso da gerente
Falando da despedida
Relatou com emoção
Sua missão já comprida
Num gesto puro de amor
Nos olhos lágrimas rolou
Sendo de pé aplaudida.
-
Foi facultada a palavra
Para os presentes falar
Raul fez o seu discurso
Não se esqueceu de frisar
Que a família é a base
Sem ela tudo é miragem
Família é a paz no lar.
-
Como não podia ser
Da política ele falou
Que a política é momento
Querelas que já passou
Permanecem as amizades
Vivamos a fraternidade
Sem partido e sem rancor.
-
Dando continuidade
Foi Janean quem falou
As palavras foram poucas
Mas nos corações tocou
Expressou seu sentimento
Palavras sem fingimento
Que chorando, outros chorou.
-
E o nosso amigo Sales
Fez bonita explanação
Não foi ele redundante
Em sua bela oração
Declamando um lindo texto
Num gesto sem ter pretexto
Fez grande reflexão.
-
Falou que a boa amizade
São as estrelas a brilhar
Não são iguais aos cometas
Que são velozes a passar
Amizades verdadeiras
Vão brilhar como as estrelas
Nada pode atrapalhar.
-
E nesse dia fraterno
Parabéns vamos cantar...
Ao aniversariante
Sales a comemorar
Mais uma velinha acesa
E que muitos anos seja,
Mais velas para apagar.
-
E na troca de presente
Risolene não faltou
Presenteando Hernani
Que atrasou, mas chegou,
Geraldo presente a Chico
Presente que deu fuxico
Pra desenrolar suor.
-
A nossa amiga Gení
Que nunca esteve ausente
Com a Liliane ladeada
Com seus lábios sorridentes
São as marcas registradas
Que sempre serão lembradas
Na lembrança dessa gente.
-
Ronaldo mesmo de fora
Sua presença marcou
Num gesto de simpatia
Para todos ele falou
Do tempo aqui vivido
E nessa equipe inserido
Amigos aqui deixou.
-
Núbia Bianca e Tadeu
Entre nós comemorou,
Muniz Mauricio e Zelinha
Dos salgados degustou
Dona Lúcia e Socorrinha
Fizeram desta festinha
Um momento de louvou.
-
Patrícia Rostan, e Láu,
Deixaram Cilene a frente
Sendo ela organizada
Pra receber nossa gente
Mas Doutora conceição
Foi grande sua emoção
-
Que nos deixou comovente.
Com poucas palavras deixo
Este momento marcado
Nos anais da existência
Para um dia ser lembrado
Deste encontro fraternal
Sem ter cerimonial
Mas fica aqui registrado.


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Marcas que o tempo não apaga...

//Anizio, 23/12/20/2010





terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Eu ainda sinto o cheiro! Das mãos que me afagou

Mamãe você estar no céu!
Com os anjos canta louvou...
Mas na terra sinto o cheiro!
E nas comidas o sabor...
De tudo que preparavas,
Aos teus filhos alimentavas!
Com carinho e muito amor.


Das tuas mãos carinhosas!
Que tanto nos afagou...
Ainda sinto o perfume,
Que em mim você botou!
Lembro os cabelos macios,
Que eu puxava os fios...
Quando mudavam a cor.


Na casa onde morávamos,
Ainda existe a panelas...
Em um canto pendurado,
Não brilha mais como era...
Porque quando tu lavavas,
Num espelho transformava!
Eu via meu rosto nelas.


Na sala está na parede!
Um retrato envelhecido...
Com teu rosto sorridente!
Mas eu vejo entristecido,
Procuro ali um cantinho...
Fico chorando baixinho!
Com meu coração ferido.


Na casa tudo é silêncio!
Não mais se houve a canção...
Que aos domingos cantavas!
Preparando a refeição,
Com a tua voz sonora...
Que eu guardo na memória,
Eu quem fazia o refrão!


À noitinha tu botavas...
Nós quatro para rezar!
Todos ainda pequenos,
Traquinos a te perturbar...
Em nós tu davas tapinhas,
Mas ao fim da ladainha!
Pra quarto ia chorar.


Tu choravas por amor...
Com pena porque bateu,
Com tuas mãos carinhosas!
Em quem desobedeceu,
Mas na tua consciência!
Julgavas ser imprudência...
Bater num filho que é seu.


Logo pela manhãzinha,
Estavas a preparar...
Uma comida quentinha!
Para nos alimentar,
Pra nos levar pra escola...
Levavas até as sacolas!
Pra peso nós não pegar.


Assim foi a tua vida,
Lutou pra nos ensinar...
Pra sermos obediente!
E na vida prosperar...
Foste à escola da vida!
Mas com a tua partida...
Não temos mãe para amar.


Não amamos fisicamente!
Amamos com o coração,
Mamãe você estar ausente...
Mas nós ouvimos à canção!
Quando no quarto cantavas,
Cada um tu abraçavas...
Quando pedíamos a benção...!

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//anízio, 05/06/2008